Kleinübing diz que não compete ao Município exigir segurança nas agências bancárias
A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores analisou, nesta quinta-feira (23), o veto total do prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) ao projeto do vereador Napoleão Bernardes (PSDB) que exige dos bancos a presença de um agente de segurança no local onde estão instalados os caixas eletrônicos.
Na análise da comissão, o veto do prefeito, que foi expedido no último dia 13, recebeu dois votos favoráveis – de Fábio Fiedler e Marcelo Schrubbe, ambos do DEM – e outros dois contrários – de Beto Tribess (PMDB) e Deudith de Souza (PP). O presidente da comissão, Marco Antônio Wanrowsky (PSDB), não compareceu à reunião.
Com isso, a negativa de JPK ao projeto pode ir à votação no plenário, fato que deve ocorrer na próxima sessão da Casa, na terça-feira (28).
Vale lembrar que, no início do mês, quando a proposta tramitou pela Câmara, foi aprovado nas duas votações por unanimidade. A dúvida que paira no ar é se os parlamentares manterão a postura anterior e derrubarão o veto de Kleinübing. Para isso, 10 dos 14 parlamentares devem votar contra o veto. Caso contrário, o projeto será arquivado.
Enquanto isso, o prefeito afirma que a proposta é inconstitucional e lembra que o Município já dispõe de legislação, conforme a Folha antecipou na edição 260 (de 17 de abril). Em entrevista exclusiva à Folha, Kleinübing afirma que toda agência bancária tem um plano de segurança que deve ser aprovado pela Polícia Federal, antes do estabelecimento passar a operar. Por isso, para ele, cabe à Polícia Federal fiscalizar, “assim como cabe à União e ao Estado oferecer segurança”.
Sobre a lei em vigor, Kleinübing argumenta que não tem como cumpri-la, por entender que também é inconstitucional. “A lei de 2004 nunca foi cumprida porque não compete ao Município”, reforça, lembrando que assim como ele, o ex-prefeito Décio Lima (PT) já havia vetado o projeto de autoria do ex-vereador Nagel Marinho (DEM). “Como agora, em 2004, foi a Câmara que sancionou”, emenda, explicando que entende que a lei em vigência deveria ser revogada.
Manifesto
Na última sessão da Câmara, alguns parlamentares já se manifestaram a favor da proposta, e, consequentemente, contra o veto do prefeito. Tanto Deusdith de Souza (PP) quanto Beto Tribess (PMDB) utilizaram o espaço na tribuna para defender o projeto do tucano.
O que diz o projeto
Fica obrigatório manter no mínimo um agente de segurança nos locais de operação dos caixas eletrônicos situados em agências bancárias, durante o período de funcionamento dos caixas.
Os bancos ficam proibidos de cobrar tarifas ou taxas em função disso.
Em outros estabelecimentos a proposta não é aplicada, desde que haja coincidência entre o horário de funcionamento dos equipamentos e o período de atividade do local.
O descumprimento sujeitará o infrator a multa de R$ 5 mil, a ser aplicada em dobro no caso de reincidência. Sem prejuízo da multa, é facultada ao poder Executivo a cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento bancário após a terceira reincidência.
A fiscalização ficará por conta do Procon
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores
Folha de Blumenau
sábado, 25 de abril de 2009
CCJ analisa veto de JPK sobre segurança nos caixas eletrônicos
Postado por
Márcio Volkmann
às
01:17
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1 comentário
parabens,estavo com muitas duvidas,e vc tirarao elas de mim,obrigada e continua assim....