terça-feira, 18 de agosto de 2009

Viaduto da Mafisa: Obra ganha reforço técnico e financeiro

Primeira parcela para indenizações de terrenos chega amanhã, mas obras começaram ontem na BR-470

BLUMENAU - A chuva contínua e o tráfego em meia-pista voltou a testar ontem a paciência dos motoristas que trafegavam pelas imediações do Trevo da Mafisa. Parte da via, no entroncamento das rodovias BR-470 e SC-474, está fechada na Rua Doutor Pedro Zimmermann para as obras de construção do viaduto. Desde ontem, o trânsito está vetado para veículos com mais de quatro toneladas, com exceção dos ônibus de transporte coletivo. A previsão da empresa JM Terraplanagem e Construções, responsável pela obra, é que o tráfego continue em meia-pista por um mês e meio.

Enquanto os operários trabalham no local, a prefeitura inicia essa semana as desapropriações dos terrenos que darão espaço ao acesso subterrâneo do viaduto. A primeira parcela para as indenizações, de R$ 300 mil, chega amanhã aos cofres do município. Nove terrenos, numa área total de 14,2 mil metros quadrados, terão que ser desapropriados. Os recursos virão do governo estadual - serão cinco parcelas de R$ 300 mil e mais uma de R$ 600 mil.

Previsão é concluir viaduto em dezembro


Apesar do impasse envolvendo dois proprietários de terrenos, que criticam o valor das indenizações, a prefeitura espera desapropriar todos os terrenos até outubro, prazo dado pela empresa JM Terraplanagem. Caso não haja acordo, a negociação pode ser intermediada pela Justiça. A Procuradoria Geral afirma que todos os terrenos já foram avaliados e os proprietários, contatados informalmente.

O engenheiro responsável pela obra do Viaduto da Mafisa, Oscar de Oliveira Reis Filho, mantém a previsão de conclusão dos serviços para dezembro. Atualmente, os operários estão concentrados na reconstrução do acesso que cedeu em novembro do ano passado e na abertura dos desvios para as rampas do viaduto. Toda a terra do acesso que desmoronou foi retirada e será substituída por areia e uma tela especial. O engenheiro destaca, porém, que o andamento dos serviços depende, além do tempo bom, da desapropriação dos nove terrenos.

Repórter Rafael Waltrick, no SANTA

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