quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terremoto mata Zilda Arns no Haiti


Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, estava em missão humanitária no país e está entre as vítimas do terremoto


O gabinete do senador Flávio Arns (PSDB-PR) confirmou nesta quarta-feira (13) que Zilda Arns morreu em missão no Haiti, país que sofreu um terremoto de 7 graus na escala Richter nesta terça-feira. O senador é sobrinho de Zilda Arns.

Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. A Pastoral da Criança é um órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

A morte de Zilda Arns foi confirmada também pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ao UOL Notícias.

Além de Arns, morreram pelo menos quatro militares brasileiros que servem na força de paz da ONU no país caribenho, informou o Exército nesta quarta-feira.

Zilda era irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

O Brasil vai enviar US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti. Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) vai decolar no final da manhã de hoje para Belém com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o embaixador brasileiro no Haiti Igor Kipman, que estava em Brasília aguardando autorização para seguir até Porto Príncipe.

Missão brasileira no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército.

O general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do setor de comunicação social do Exército, disse a jornalistas que há grande número de militares brasileiros desaparecidos após o terremoto.

O Brasil, que lidera as tropas de paz da ONU no Haiti, participa da Minustah com 1.266 militares. O contingente total da missão é de 9.065 pessoas, sendo 7.031 militares, segundo dados de novembro.

*Com informações de Keila Santana, do UOL Notícias em Brasília, e das agências internacionais

1 comentário

Adalberto Day disse...

Dra. Zilda
Pra sempre. É o tipo de ser humano que nunca irá morrer apenas a matéria. Ela estará entre todos nós cidadãos de bem, para sempre. Tem coisa que transcende nossa mente, nosso conhecimento, e Dra. Zilda será eterna.
Vá em paz e ajude cada dia mais ainda com seu legado que nos ensinará sempre uma lição: vale à pena ajudar o próximo.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história

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