terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estado propõe opção para transportes

O Governo do Estado estuda a implementação de um mega complexo de infraestrutura de transportes na região. Detalhes do projeto foram apresentados nesta segunda-feira (3) pelo diretor-técnico da SC Parcerias, Ricardo Stodieck, aos membros do conselho da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), durante encontro semanal do grupo. O complexo abrigará os meios rodoviário, ferroviário e aéreo e tem como objetivo dar mais agilidade ao escoamento da produção catarinense.

Stodieck diz que o governo está mapeando áreas disponíveis entre Joinville e Navegantes e, até outubro, deve concluir o levantamento. A partir daí, o projeto segue para os processos inerentes aos licenciamentos ambiental e de segurança de voo. “Não temos previsão de nada e não sei dizer quanto será investido”, afirma, destacando que esse é um “processo moroso”.

O diretor diz que a estrutura será responsável por despachar 45% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, englobando a produção dos municípios da região Norte, Vale do Itapocu e Vale do Itajaí. Adianta que a pista para voos terá de ter 4 mil metros de extensão. “Estamos pensando no futuro, já que nessas medidas, jamais algum dos outros aeroportos chegará”, argumenta, ao comentar sobre a possibilidade da nova estrutura tornar os aeroportos de Joinville e Navegantes inviáveis.

Quanto ao impacto que a nova estrutura terá sobre o aeroporto Quero-Quero - cujo sempre foi defensor -, é categórico “O Quero-Quero é um aeroporto municipal e deve continuar cumprindo o seu papel, atendo ainda os municípios mais próximos da região”, destaca.

Apoio do empresariado

O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Júnior, vê o projeto com bons olhos e espera que não demore para sair do papel. “Sou um eterno defensor do investimento em infraestrutura. Blumenau e os demais municípios da região são cortados por rodovias simples e desatualizadas que já não comportam mais o volume de produção”, pondera.

Baumgarten Júnior aponta ainda que por diversas vezes empreendedores deixaram de investir na cidade em virtude dos problemas estruturais que enfrenta. “Todo mundo quer ficar perto de áreas eficientes, com estruturas capazes de tornar a produção mais eficaz”, defende.

Fonte: Folha de Blumenau

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