Deu a lógica. Mas não foi fácil. Debaixo de muita chuva, num gramado escorregadio e com alguns pontos enlameados, o Joinville empatou com o Metropolitano por 2 a 2 e garantiu uma vaga na final do Turno do Catarinense. Lima, de cabeça, num lance em que lembrou o atacante Dario Maravilha, abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo. Ricardinho, de fora da área, acertou uma bomba, à meia-altura do gol de João Paulo aos 42 minutos. Cristiano, aos 8 minutos do segundo tempo e Mário André aos 48, anotaram os gols do Metrô.
Equilibrío enganador
Roberval Davino orientou o time do Metropolitano a avançar a marcação, tentar pressionar a saída de bola do Joinville. Em alguns lances, a tática deu resultado. Nequinha e Leandrinho, pela direita, avançavam e alçavam bolas para a área. Trípodi, isolado, e bem marcado não conseguia concluir com precisão. O Joinville se deu conta rapidamente e passou a sair jogando de forma mais rápida, tentando abrir espaços pelo meio – Ricardinho, Cris e William eram os armadores. Lima, lá na frente, brigava com os zagueiros do Metrô e sempre levava a melhor.
Metrô escorrega na chuva
Du, aos 15 minutos, arriscou um chute de longe. Fabiano espalmou. Além desse chute, o Metrô chegou com Paulo Santos, aos 38, mas o meia-atacante preferiu passar quando deveria ter chutado. Ele estava dentro da área. Foram, praticamente, as únicas chances do Metrô nos 45 minutos iniciais. A partir daí, o Joinville dominou. Chegava pelos lados do campo e trocava bolas com rapidez. Num cruzamento de William, da direita, Lima subiu e cabeceou no canto oposto do goleiro: 1 a 0.
Contra-ataque, arma mortal
O gol fez o Metropolitano se atirar ao ataque. Isso deu o contra-ataque ao tricolor. E num campo encharcado isso é praticamente mortal. Dito e feito. Aos 35 minutos, Lima, dentro da pequena área, dribla rápido o zagueiro Rafael, ergue a cabeça e bate forte. A bola foi pra fora. Assustado, a equipe de Blumenau, subia de forma desorganizada. Num contragolpe veloz, Cris, puxou a bola da direita, limpou o zagueiro e deu um passe certeiro para Ricardinho. O meia encheu o pé: 2 a 0.
Metrô e chuva forte
Para o segundo tempo, Davino modificou os laterais. As trocas deram resultado. O Metrô apertou a marcação e passou a chegar sempre com perigo. Nos primeiros minutos, Amaral Rosa, depois de um escanteio, isolou a bola. Ela tinha sobrado limpa dentro da área. Paulo Santos, aos 5 minutos, experimentou de muito longe. A bola explodiu na rede, mas pelo lado de fora. Na sequência, Cristiano, que entrou no intervalo, recebeu um passe primoroso de Leandrinho. O jogador tocou na saída de Fabiano e descontou. O gol injetou ânimo nos jogadores de Roberval Davino. Bem adiantado em campo, o Metrô seguiu pressionando.
Apatia tricolor
O Joinville, recuado e meio apático, tinha dificuldades em tocar a bola. Somente aos 15 minutos, o JEC, encaixou um contragolpe. A bola foi esticada para Lima, que tentou driblar quatro adversários. Levou a melhor somente sobre dois. O Metrô seguia melhor. Paulo Santos, aos 20, de fora da área, fez a bola passar muito perto da trave. Fabiano tirou com o olho. Num lance bisonho, Ricardinho, foi cobrar escanteio e escorregou. Caiu sentado. Era o reflexo do time. Cansado.
Pressão e valentia até o fim
Nos últimos 15 minutos, o Joinville, empurrado pela torcida, conseguiu trocar passes e assustar João Paulo. William, aos 33, teve ótima oportunidade. Ele tocou na saída do goleiro e zagueiro Amaral Rosa, com a pontinha da chuteira, salvou. Aos 38, César Prates cruzou com perfeição. William toca para Cris. O atacante cabeceou forte. O zagueiro tirou em cima da linha. O Metrô era valente. Num contra-ataque organizado por Fuzuê, Cristiano cruzou rasteiro. Trípodi desvia a bola que foi mansamente pra fora. Nos descontos, Mário André, bateu de dentro da área. Era o empate. Que, para o azar do Metrô não valia mais nada. Para chegar a uma final é preciso ter sorte e competência. O JEC teve.
Ficha técnica
JOINVILLE (2)
Fabiano; Eduardo (Rafael Tesser), Samuel, Lacerda e Chiquinho (César Prates); Carlinhos Santos, Paulinho Dias, Ricardinho e William; Chris e Lima (Claudemir)Técnico: Sergio Ramirez
METROPOLITANO (2)
João Paulo; Nequinha (Deleu), Rafael, Amaral Rosa e Ruan (Cristiano); Fabinho
Du (Fuzuê), Paulo Santos e Mário André; Trípodi e Leandrinho
Técnico: Roberval Davino
Gols: Lima (J), aos 26, e Ricardinho (J), aos 42 minutos do 1º tempo; Cristiano (M) aos 8, e Mário André (M), aos 48 minutos do 2º tempo
Amarelos: Ruan e Amaral Rosa (M)
Arbitragem: José Acácio da Rocha, auxiliado por Marco Antonio Martins e Luis Alberto Kallenberger
Local: Arena, em Joinville
Fonte: clicRBS
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Joinville empata com o Metrô e está na final do Turno do Catarinense 2010
Postado por
Márcio Volkmann
às
01:10
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