Mesmo isento do aluguel, Metropolitano gasta mais de R$ 26 mil para jogar no Sesi e acumula prejuízos no Estadual
BLUMENAU - Fazer futebol profissional não é fácil. E campeonatos estaduais, via de regra, são deficitários. E isso os dirigentes do Metropolitano sabem muito bem. Só para jogar uma partida como mandante no Sesi, a diretoria desembolsa, em média, pouco mais de R$ 26,2 mil. Números que só não são maiores porque um acordo antes do Catarinense com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), dona do Sesi, isentou o Verdão do pagamento do aluguel do estádio R$ 5,5 mil em jogos durante o dia e R$ 7 mil à noite.
Para piorar a situação, a resposta das arquibancadas não tem sido das mais animadoras. O resultado é que, falando apenas de despesas e receitas de jogos, nos quatro que o clube jogou como mandante no Catarinense o prejuízo ultrapassa os R$ 72,3 mil. Em nenhuma partida no Sesi até o momento houve liquidez financeira suficiente para cobrir os gastos para entrar em campo. Juntando a renda líquida – dinheiro que efetivamente fica com o clube – total, o Metrô soma pouco mais de R$ 32,7 mil, valor muito aquém dos R$ 105 mil que investiu para jogar em Blumenau.
Inadimplência dos sócio-torcedores também preocupa os dirigentes
A situação preocupa a direção do Verdão, que já mapeou algumas ações para diminuir o prejuízo. A primeira é a retirada da arquibancada metálica, colocada para o Estadual e que custa R$ 5,5 mil por jogo. Como o espaço tem sido pouco utilizado, deve ser dispensado.
– O jogo contra a Chapecoense (quarta-feira, dia 3) será a última tentativa. Se não encher, vamos retirá-lo – antecipou o diretor de Futebol, Sandro Glatz.
A inadimplência dos associados é outro ponto de alerta. Até o fechamento desta edição, dos 1.352 sócios registrados, entre torcedores e empresas, 386 (28,5%) estavam em débito. O presidente do Verdão, Edson Pedro da Silva, o Pingo, lamenta que isso esteja ocorrendo.
– É um direito do torcedor não pagar, não temos o que fazer. Só que este torcedor não tem como entrar no estádio – disse.
O acúmulo de prejuízos só agrava a situação financeira do clube. Hoje, o Metropolitano é mantido pelas receitas vindas da Metropolitano Investimento e Participações (MIP), formada pelos cotistas do clube. Pingo admite um déficit mensal de mais de R$ 50 mil nas finanças do Metrô, mas prefere não abrir os valores atuais de receitas e despesas, e nem até quando o dinheiro da MIP vai fechar as contas.
– É segredo de Estado – brincou.
Fonte: Santa
Como ajudar o Metrô:
Associe-se ao clube
O Metropolitano dispõe de três categorias de sócio. Informações no site www.metropolitano.net
Vá ao estádio
Associado ou não, a melhor forma de o torcedor apoiar é comparecendo ao Sesi. Além de empurrar a equipe, você contribui com a saúde financeira do Verdão
Não compre produtos piratas
O Metropolitano tem uma linha de produtos licenciados. Ao comprar, você estará contribuindo financeiramente com o clube. Você pode conhecer os produtos licenciados na loja virtual (www.metropolitano.net/loja)
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Metrô tenta sair do vermelho
Postado por
Márcio Volkmann
às
10:08
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