terça-feira, 13 de outubro de 2009

Blumenau: Prefeito negocia convênio com Badesc

Matéria publicada no Jornal Folha de Blumenau, na edição 325, no dia 12-10-2009.

Com viaduto, motoristas que vêm do Litoral poderão ingressar na via sem ter de contornar trevo da Mafisa

O prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) assina nos próximos dias convênio de R$ 15 milhões com a Agência Catarinense de Fomento (Badesc). Os recursos serão repassados com um ano de carência e dois de amortização. Com o dinheiro, o Município poderá viabilizar, entre outras obras, a construção de um viaduto sobre a BR-470 no acesso à Via Expressa.

A intenção de Kleinübing é vencer a burocracia para assinar o contrato com o Badesc até o fim do mês, para iniciar o processo licitatório da obra, orçada em R$ 3,5 milhões. “Quero iniciar a obra no primeiro trimestre do próximo ano e concluí-la ainda em 2010”, aposta, lembrando que o Município terá a contrapartida de 30% – R$ 4,5 milhões – nas obras e apontando que o viaduto de ser concluído dentro de 180 dias.

O secretário de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri (DEM), explica que o viaduto será executado considerando a BR-470 com pistas simples, embora o projeto já prevê a duplicação da rodovia federal. Segundo Balistieri, o viaduto servirá como acesso para os motoristas que vêm do Litoral e desejam ingressar na Via Expressa e também os que querem deixar a cidade pela Via Expressa e seguir rumo ao Norte, na direção de Rio do Sul, por exemplo.

“Caso a BR-470 seja duplicado, será necessário apenas adequá-lo, já que será executado prevendo todas a situações futuras”, diz Balistieri, reforçando que a Prefeitura também estuda o prolongamento da Via Expressa até a SC-474, na altura da rua Guilherme Jensen, na Itoupava Central.

Burocracia

O presidente do Badesc, o blumenauense Dalírio Beber (PSDB), afirma que o processo do convênio entre a agência e a Prefeitura foi encaminhado para a Secretaria do Tesouro Nacional, em Curitiba, para avaliar a capacidade de endividamento do Município.

“Acredito que dentro de 20 dias, o contrato seja assinado, até porque já fizemos as consultas e está tudo certo”, garante, destacando que está se esforçando para agilizar o trâmite burocrático. “É nosso interesse e dos municípios que esse trâmite seja mais ágil. Agora, infelizmente, não depende só de mim”, conclui.

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