Pra marcar o centenário do Hospital Santa Isabel, republico abaixo uma matéria do Jornal de Santa Catarina. Me sinto feliz e à vontade pra falar do centenário, pois ano passado fiquei 8 dias internado e se tem algo que não falta nesse hospital, é carinho, disposição, e muito boa vontade para com os pacientes. Parabéns, HSI. Segue então a matéria:
Aos 100 anos, com a mente no futuro
Robôs que operam pessoas estão entre as inovações planejadas para o Hospital Santa Isabel, que comemora o centenário domingo
Vai chegar o dia, em no máximo 10 anos, que robôs vão operar pessoas em Blumenau. Também estão próximos os tratamentos com células tronco para curar doenças e as cirurgias sem corte, bem menos invasivas que as atuais. É atrás da implantação dessas técnicas que o Hospital Santa Isabel comemora o primeiro centenário, domingo. A instituição surgida pelas mãos das irmãs da Divina Providência, vindas da Alemanha em 1895, já tem equipes que trabalham para que as inovações virem realidade. Enquanto isso, o hospital comemora ser referência nacional em transplantes, o primeiro do Estado a fazer o procedimento e considerado um dos cinco melhores hospitais do país quando o assunto é transplantar coração, fígado, rins, pâncreas e córneas.
O clínico-geral Joarês Nogara contou que, quando começou a clinicar, na década de 1960, uma cirurgia simples, como a de estômago, chegava a durar sete horas. Sem exames pré-operatórios, era preciso abrir o paciente e procurar a doença. A recuperação era lenta e ainda corria-se o risco de uma infecção, além da enorme cicatriz deixada pelos pontos.
– Hoje, para começar, é muito raro uma cirurgia no estômago, cura-se com remédios. Mas mesmo assim, quando é necessário, se faz somente dois ou três furinhos, pois os exames mostram onde é o problema, e a pessoa já pode ir para casa no mesmo dia – explicou Nogara.
Procedimentos complexos, como os transplantes, são os mais demorados atualmente: chegam a levar 12 horas, mas trata-se de uma evolução inimaginável para o médico que tem 45 anos de casa. Quando se podia imaginar que o órgão de uma pessoa poderia ser colocado em outra e esta sobreviver por vários anos ainda?
E o Século 21 pede mais. A instituição que teve o primeiro tomógrafo do Estado, em meados da década de 1980, há um ano e meio faz testes com células-tronco adultas. Os primeiros pacientes têm problemas cardíacos e tenta-se a recuperação das artérias coronárias, que irrigam o coração. Segundo Nogara, o tratamento está surtindo efeitos positivos, mas não há nada conclusivo ainda.
Por Daniela Pereira e Isabela Kiesel
O nome
A instituição recebeu o nome da Santa Isabel em homenagem à rainha da Hungria, que viveu no século XIII. Santa Isabel teve a vida marcada pela dedicação em ajudar os pobres nas necessidades mais básicas. Seja na comida, nas roupas ou nos cuidados à saúde dessas pessoas, a santa esteve sempre acompanhada de fé e benevolência até nas horas mais difíceis da vida.
domingo, 4 de outubro de 2009
Parabéns, Hospital Santa Isabel, por seus 100 aninhos.
Postado por
Márcio Volkmann
às
02:59
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