terça-feira, 5 de maio de 2009

Um ano depois...

Apenas duas das quatro promessas anunciadas pela ministra Dilma Rousseff, no Painel RBS, saíram do papel

BLUMENAU - Há exatamente um ano, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, conversava com lideranças empresariais e executivos em Joinville, durante o Painel RBS. Na estreia do espaço para debates em Santa Catarina, Dilma fez quatro promessas: a construção da subestação de energia da Eletrosul em Joinville, a concessão de incentivos para indústrias têxteis e moveleiras, o diálogo com a sociedade sobre a criação de áreas de conservação e a agilização de obras nas rodovias catarinenses, incluindo a duplicação da BR-470.

Passado um ano, apenas as duas primeiras promessas foram cumpridas. A subestação será concluída no final do mês. Têxteis e moveleiras foram beneficiadas pelo PAC da indústria, mas acabaram afetadas pela crise. Outros dois compromissos foram parcialmente cumpridos: a realização de obras e lançamento de editais de duplicação de rodovias catarinenses e ouvir a sociedade na criação de unidades de conservação ambiental. Ambas as promessas vão demorar para sair do papel e deverão ser alvo de novas discussões.

No caso da duplicação da BR-470 entre Navegantes e Indaial, o prazo previsto por Dilma deve atrasar, no mínimo, um ano. Semana passada, as ordens de serviço para a elaboração do Projeto Executivo e Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica foram assinadas e, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), devem ser concluídos até o final deste ano, junto do Estudo de Impacto Ambiental. Com as três etapas concluídas, a licitação para a execução da obra deve ser lançada no próximo ano, jogando a previsão de conclusão da duplicação para o final de 2011.

Durante o debate, a ministra também disse que pretendia lançar o edital de licitação para a duplicação da BR-280 (entre São Francisco do Sul e Jaraguá) até outubro do ano passado. Hoje, o Dnit diz que a obra ainda está em fase de elaboração dos estudos ambientais. O edital de execução deve ficar só para o primeiro semestre de 2010.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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