quarta-feira, 29 de julho de 2009

Festival de dança de Joinville - Grupos do vale se destacaram.

TRÊS GRUPOS DO VALE FICARAM EM PRIMEIRO LUGAR NO 27º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE

Das 30 companhias que subiram ao palco na Noite dos Campeões do 27º Festival de Dança de Joinville, encerrado no último fim de semana, sete são catarinenses e três do Vale do Itajaí. Balé, jazz e sapateado de Santa Catarina ficaram de fora (como no ano passado). E ao contrário do que se imagina, a dança popular catarinense que convenceu o júri do festival não segue o padrão “colonização ítalo-alemã”. O mais perto disso foi o grupo Associação Parafolclórica Angelina Blahobrazoff, de Balneário Piçarras, campeão com uma coreografia da Bielo Rússia.

O ritmo em que os dançarinos catarinenses se deram bem foi a dança de rua. Da região, o Grupo de Dança Millennium, de Itajaí, com coreografia de Thurbo Braga, de 41 anos, mais uma vez venceu na categoria conjunto sênior. Thurbo (na verdade, Amarildo, rondonense de Porto Velho), comandou um grupo de 21 adolescentes com uma missão: melhorar o que já estava de bom tamanho. Fechado esse festival, são cinco vitórias consecutivas:

– Coloquei muitos breaks na coreografia, que exigem força e agilidade. Temos as meninas, que fazem os giros tão bem quanto os meninos. É o que o público gosta, foi um ponto forte da coreografia.

Para o ano que vem, a coreografia já tem nome. Fora de Órbita quer lançar novas tendências na dança de rua, flertar com a dança contemporânea e o jazz.

Vindas de Camboriú, as garotas do grupo de dança Kaiorra também dançaram na Noite dos Campeões. Admiradas e felizes pela vitória na categoria trio sênior.

– Estamos surpresos porque as meninas são muito novas e a gente não é uma escola tradicional – conta a diretora Iolanda Hahn, de 24 anos.

A coreografia de Alan Goeten, 21 anos, exigiu sincronia e deslocamento no palco. A idade das dançarinas é de pasmar: Bruna Tessoni tem 15 anos; Sílvia Bastos, 14; e Milena Linhares tem 15. A escola existe há quatro anos. Participam do festival desde o início, mas sempre fregueses do terceiro lugar. Parte do impacto do trio no palco está no visual. São necessárias quatro horas para que o cabelo de Silvia seja torcido numa trança de raiz.

Prêmios do Vale
- Danças Populares - Conjunto - Avançada 1° lugar: Associação Parafolclórica Angelina Blahobrazoff
Coreografia: Lírica
- Dança de Rua - Trio - Sênior 1° lugar: Grupo de Dança Kaiorra
Coreografia: Triuno
- Dança de Rua - Conjunto - Sênior 1° lugar: Grupo de Dança Millennium
Coreografia: Marca Registrada

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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