sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Santa Isabel é o único em pesquisa de células-tronco em SC

Hemodinâmica do Hospital Santa Isabel é único em pesquisa com células-tronco em SC e atinge 50% da meta de pacientes

Com uma média de 180 procedimentos ao mês, mais de dois mil ao ano, o serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Isabel (HSI), de Blumenau, é um dos maiores centros de cardiologia intervencionista do sul do país. Mas além de ser referência em número de atendimentos, o setor é destaque em pesquisa e inovação. A Hemodinâmica do HSI é a única do Estado que participa de uma pesquisa nacional do Ministério da Saúde sobre a utilização de células-tronco do próprio paciente para tratar doenças do coração.

“Ao todo, são 26 centros de estudo distribuídos pelo Brasil. Nós somos o único em Santa Catarina e já atingimos praticamente metade da meta de nosso centro que era inicialmente de 15 pacientes. São esperados 300 pacientes entre todos os centros de estudo, e até o momento já foram realizados os procedimentos em 75” destaca o diretor do serviço de Hemodinâmica, o médico Adrian Paulo Morales Kormann.

O médico explica que a maior dificuldade está em encontrar pacientes que preencham os pré-requisitos necessários para realizar o estudo. “Não podemos efetuar o tratamento em todos os pacientes, pois há alguns critérios de seleção como idade, tamanho do infarto e o fato de não poderem coexistir outras doenças graves. Além disso, o paciente precisa concordar em realizar o estudo”, complementa.

“As células-tronco são retiradas da medula do próprio paciente o que não gera problemas éticos relacionados à pesquisa. Ainda assim, existem pacientes que preferem não participar do estudo e precisamos respeitar a decisão deles”, acrescenta. Esta pesquisa, que é coordenada pelo Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras no Rio de Janeiro segue todas as normas brasileiras relacionadas à ética em pesquisa em seres humanos.

Em relação ao volume de atendimento na região: “Somos referência para 15 municípios, ou seja, mais de 500 mil pessoas, sendo considerado um dos serviços com maior volume de atendimento em Santa Catarina. Esta responsabilidade sempre nos fez buscar as mais avançadas tecnologias e técnicas em nossa área. Fomos os primeiros de SC a utilizar um stent (molinha implantada para desentupir artérias) que libera medicamentos durante três semanas para auxiliar nos tratamentos”, assinala Adrian.

CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

“O Brasil está participando cada vez mais de pesquisas na área de cardiologia intervencionista, estando presente nos principais estudos internacionais do setor. Este segmento da cardiologia trabalha com procedimentos menos invasivos, sem cortes, realizados através de cateteres que possibilitam o diagnóstico e tratamento de um grande número de doenças do coração. A evolução das técnicas utilizadas em procedimentos da cardiologia intervencionista permite um melhor resultado clínico e uma recuperação mais rápida. Um exemplo disto ocorre em pacientes infartados os quais podem apresentar diminuição do risco de vida 50% para algo em torno de 6% quando submetidos em tempo hábil à técnica de angioplastia coronária (desobstrução de uma artéria do coração)”, explica o médico.

Fonte: Noticenter

1 comentário

Anônimo disse...

PESQUISA COM CÉLULAS-TRONCO.
(Como um fato ou como um valor)
-opinião pessoal-
Na polêmica questão da pesquisa com células tronco, a ciência humana diverge da sabedoria divina quanto ao “momento início da vida” no embrião. Mas, onde ou quando começa, ou acaba, a “aura da vida”?
Pela natureza humana, os procedimentos para o surgimento de uma nova vida, exigem:
um homem, uma mulher, um “desejo comum”. A manifestação deste “interesse comum, é uma solicitação à “essência divina” para a “entrega de uma existência humana”. A exigência do Criador, para a geração de uma nova criatura é: que a “intenção” seja “compromissada” e “fiel ao compromisso”. No desejo comum, começa uma obrigação com a vida. Um contrato que coloca os dois como “fiéis depositários” desse compromisso requisitado por eles. Uma união “descompromissada” é criticada por Jesus que observa: “aquele que olhar para uma mulher para à cobiçar, já em seu coração cometeu adultério”. Ou seja, adulterou a formula divina da criação. Fez uma solicitação fraudulenta.
No “fato” da interrupção da progressão da vida embrionária, a questão não é “o que” ou “quem” morre (o fato), mas sim “quem” mata (o valor). O princípio da essência divina diz: “darmos a vida” (um valor positivo) e não para “tirarmos a vida” (valor negativo), por uma boa causa. Um exemplo prático é o sofrimento das “cobaias” que nos causa indignação natural como uma atitude inversa de amor, uma violência. Por essa linha de pensamento é aceitável que um cientista dê a sua vida para salvar um animal (atitude de amor), mas inaceitável que ele tire a vida de um animal (atitude de violência) para salvar a sua. Se nossa intenção é melhor o nosso mundo, o caminho é pelo “mundo dos valores” e não pelo “mundo dos fatos”. Relembrando Albert Einstein: “do mundo dos fatos não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, pois estes vêem de outra dimensão”.
No caminho da evolução humana, uma “lei humana” em contradição com a “constituição divina” é uma involução que se desdobra fatalmente em sofrimento humano. (Ditado popular: Quando agredida a natureza não se defende, se vinga). Relembrando também Jesus: Procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça (valor) e tudo mais (fatos) vos será dado por acréscimo. De que vale o homem ganhar o mundo inteiro (fato), se vier a perder a alma (valor)”?
Eugênio Inácio Martini
museudotelefone@oi.com.br

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