FLORIANÓPOLIS - Ficou um gostinho de quero mais. No entanto, os 5 mil felizardos que encararam a gélida noite de sábado, e lotaram as arquibancadas, para assistir ao show de tênis protagonizado pelo manezinho Guga Kuerten e o espanhol Sergi Bruguera, saíram extasiados da Passarela Nego Quirido, na Capital. O resultado pouco importava. O público estava ali, mesmo, para assistir e interagir com o tricampeão de Roland Garros. Mas Bruguera, duas vezes campeão do aberto francês, valorizou a reeditação da final de 1997 em solo catarinense. Vendeu caro, mais uma vez, a derrota para Gustavo Kuerten.
O ex-número 1 do mundo venceu por 2 sets a 0, em parciais de 7/6 (7/3) e 6/4, em um jogo com muito equilíbrio, grande nível técnico, e lances geniais, que relembraram a melhor fase dos dois campeões. Todos os golpes que marcaram a fase de ouro de Guga, e encantaram o sisudo planeta tênis, estavam lá, parece, adormecidos em algum cantinho do cérebro – e dos músculos – do gigante que permaneceu por 43 semanas no topo do ranking mundial. Teve direitas, esquerdas, paralelas, deixadinhas, smashes, duelos na rede, bolas de fundo, curtas e aces, muitos deles (16 no total, 10 de Kuerten).
Sobre o jogo-exibição, o simpático Sergi Bruguera foi categórico.
– Não fosse o problema no quadril, o Guga ainda estaria competindo em alto nível no circuito mundial. Desta vez ele não me surpreendeu (como aconteceu na final de Roland Garros em 1997), e foi superior – resumiu.
– Acabei perdendo o quarto jogo para ele. Nenhuma novidade, né? – brincou o espanhol de 38 anos, sete a mais do que o catarinense.
Para o próximo ano, Guga já pensa no nome do convidado. Sugestões não faltaram: o russo Yevgeny Kafelnikov, o espanhol Juan Carlos Ferrero ou o sueco Magnus Normann.
Fonte: Olavo Moraes, no Jornal de Santa Catarina
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Guga reedita 1997 e volta a vencer Bruguera
Assinar:
Postar comentários (Atom)
seja o primeiro a comentar!