Técnicos avaliaram a estrutura interditada sobre o Rio Hercílio e consideraram a situação grave
IBIRAMA - O trabalho para recuperar e liberar a ponte do Km 117,8 da BR-470 começou logo após a interdição da estrutura para veículos acima de cinco toneladas, sexta-feira, mas é um processo longo. Conforme o engenheiro responsável pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Rio do Sul, Elifas Marques, o problema exige trabalho constante. Na tarde de sábado, profissionais de Curitiba estiveram no local para uma avaliação. A estrutura precisou ser interditada depois que uma das sapatas de sustentação da ponte rompeu e causou rachaduras em um dos pilares.
– Esse é um caso grave e, por isso, é preciso um bom tempo para restabelecer a normalidade. Mas a previsão inicial, de 30 dias, está mantida – afirmou Marques.
Segundo ele, o projeto está em fase de execução e deve ser concluído do meio para o fim de semana. Enquanto uns trabalham no escritório, outros vão a campo. Hoje, uma equipe deve fazer a batimetria (medir a profundidade) no rio para providenciar a ensecadeira, um anteparo construído ao redor de uma obra a ser feita embaixo d’água.
– Estamos trabalhando bastante, mas só teremos novidades a olhos vistos mais pra frente – disse o engenheiro.
Interdição provocará custos para empresários e consumidores
A interdição da ponte para veículos pesados que usam a BR-470 para escoar a produção do Alto Vale e Oeste, por pelo menos um mês, refletirá no bolso do empresariado e do consumidor. Em razão do desvio, o custo do frete tende a aumentar e pode chegar até o preço dos supermercados da região, segundo o presidente da Associação Empresarial de Rio do Sul, André Odebrecht.
– O fechamento da ponte pode causar uma situação caótica em Rio do Sul. Praticamente todos os setores dependem daquele trecho para escoar a produção – completa Odebrecht, que também é vice-presidente da Agrocomercial Cassava e administrador da Weber-Bovenau Hidráulica.
A economia de Rio do Sul concentra diversos setores de agroindústria, metal-mecânica e têxtil, que usavam a ponte para receber matéria-prima e distribuir a produção.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ibirama: Engenheiros trabalham no projeto da ponte
Postado por
Márcio Volkmann
às
09:34
Marcadores: infra-estrutura, obras, reconstrução, trânsito
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