Recebi da colaboradora Andrea por email e repasso, a respeito da greve nas empresas de transporte coletivo de Blumenau.
"ELES ESTÃO EM GREVE!!!
Os trabalhadores acordaram hoje no horário de sempre, bem cedo. Se arrumaram para ir trabalhar. Chegaram no ponto de ônibus e aquela multidão esperando pelo ônibus. Até que aparece alguém avisando que ouviu falar que hoje os funcionários do transporte coletivo estão em greve.
O funcionário volta para casa preocupado. E agora? Como vou ao trabalho? Serei demitido por isso? Com quem posso pegar carona? Está em cima da hora, não tenho mais para quem ligar. Liga para a empresa onde trabalha e ouve do superior: "Venha a pé!" ou responde com voz de como o funcionário fosse culpado ou que ele não quer ir trabalhar porque é um preguiçoso: "Você terá que repôr as horas que não veio!"
A maioria dos funcionários dão valor ao emprego, pois sabem o gosto amargo do desemprego. O pai de família sabe como é horrível ver os filhos pedir por algo que não possa dar. A maioria tem conciência do que acontecerá por não ir ao trabalho, não por culpa dele, mas por não ter como ir.
Mesmo o trabalhador tendo que repor essas horas ainda terão que pagar por um aumento de R$ 0,25 pelo transporte coletivo. Não parece ser muito, mas no final do mês quando for descontado o valor total do mes inteiro em uma só vez o pai de família sentirá a falta desta diferença.
O trabalhador acaba sabendo da greve da pior forma. Perdendo o tempo em se arrumar e ir ao ponto de ônibus, pois não foi nem divulgado antes para que ele possa ter tempo para achar uma saída.
Não culpo os motoristas de ônibus, mas que pelo menos avisem antes. Os usuários não têm culpa pelos donos das empresas não repassarem os aumentos, mas são os usuários que mais são prejudicados.
Até quando essa injustiça irá acontecer? Quando alguém tomará alguma providência difinitiva? Quando terão respeito a nós, usuários do transporte coletivo? Quando terão respeito ao blumenauense?"
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Opinião do Leitor: Greve no transporte coletivo
Postado por
Márcio Volkmann
às
10:09
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