quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cruz Vermelha aprova abrigo para atingidos por chuva em Blumenau

Delegado da instituição da Alemanha visitou instalações do município nesta terça-feira.

A Cruz Vermelha aprovou o abrigo para os atingidos pela chuva em Blumenau. As instalações do primeiro galpão a receber famílias abrigadas em escolas da cidade superam normas estabelecidas pela Carta Humanitária, segundo o delegado da Cruz Vermelha da Alemanha, Armando Paniagua. O documento é formulado por organizações voluntárias para garantir dignidade às vítimas de desastres ambientais.

Paniagua visitou o imóvel do Bairro Itoupava Seca na manhã desta terça-feira e fez comparativos com abrigos de outros países. Ele atuou em projetos de ajuda humanitária na América Latina e fez acompanhamento na instalações de moradias provisórias no México, Honduras, Peru e Bolívia.

— As moradias provisórias costumam ser em barracas em áreas abertas. As melhores que já visitei eram salas com divisões de lençóis. É raro quando encontramos água quente para ducha — comparou o membro da Cruz Vermelha.

A boa impressão de Paniagua, no entanto, não põe fim ao temor da desempregada Sônia da Costa, 46 anos, que está instalada com o marido, três filhos e o padrasto no abrigo da Escola Lúcio Esteves, no Bairro Escola Agrícola. Ela está preocupada com a convivência com os novos vizinhos, vindos de outros três abrigos, que compartilharão o imóvel da Itoupava Seca.

— Confusão dá em todo lugar. Mas num galpão que vai reunir um monte de pessoas que não se conhecem, as chances de brigas são maiores. Vamos tentar a adaptação — desabafa.

Responsável pela Secretaria de Assistência Social, da Criança e do Adolescente, Mário Hildebrandt, afirma que o planejamento dos alojamentos temporários foi feito com base nos conceitos de moradia popular, buscando proporcionar privacidade para a recomposição do convívio familiar.

A data para a transferência de 150 pessoas para o galpão ainda não foi definida. O local depende do laudo de segurança da malha antichamas para receber as famílias.

Fonte: Andréa Artigas, no Clicrbs

seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário