sexta-feira, 20 de março de 2009
Casa cheia no jogo das estrelas do SESI
Dunga e amigos fazem a noite de Blumenau ser inesquecível !
Foto: Patrick Rodrigues
Blumenau ganhou uma ajuda e tanto nesta sexta. Craques que fizeram história na Seleção e em grandes clubes se uniram, convidados pelo Rotary Club Hermann Blumenau e sob a batuta do técnico Dunga, para arrecadar fundos para as vítimas da tragédia de novembro. Cumpriram o objetivo, e ainda deram um show para quem foi ao Sesi. O resultado, 7 a 1 sobre o Combinado Catarinense, foi mero detalhe. Todos saíram de campo felizes. E das arquibancadas também.
Tudo bem que a camisa verde limão dos Amigos do Dunga chamava bastante atenção, mas, ainda assim, perdia para o figurino extravagante do árbitro Clésio Moreira dos Santos, o Margarida. Ele foi uma das atrações da noite e, antes do jogo, disse ter se preparado especialmente para o evento em Blumenau.
— Estou aqui para ajudar a trazer alegria para essa cidade e vim cheio de novos trejeitos — afirmou Margarida, vestido de rosa das meias à camisa. Ah, as roupas íntimas também eram pink, segundo ele.
A arquibancada do Sesi lotou diante de um time de estrelas e um combinado que representava Santa Catarina, ficou difícil até escolher para quem torcer. Exceto a torcida do BEC, que escolheu incentivar os representantes do Estado (vários ex-jogadores que fizeram história no clube blumenauense estavam na equipe), a torcida ficou dividida e optou por ficar a favor do espetáculo. E nem precisava de gol para o público vibrar. Prova disso é que a animação começou antes mesmo de a partida começar. Ficou difícil não engasgar e lembrar do Brasil de 1994 e 2002 ao ver Dunga, com a camisa 8, e Cafu, com a 2, perfilados para cantar o hino nacional.
Entre ex-craques e jogadores que ainda não aposentaram as chuteiras estava um cantor. Fagner representou a ala dos artistas e, embora não tenha mostrado um excelente futebol, provou que tem prestígio. Idealizador do primeiro jogo amistoso, em 2000, Fagner chegou em cima da hora, correu para o vestiário e ainda assim conseguiu entrar em campo entre os titulares. Não só isso, vestiu a camisa 10.
O atacante Donizete foi o artilheiro da noite, no Sesi. Marcou dois gols na vitória por 7 a 1 sobre o Combinado Catarinense e, lógico, imitou uma pantera, uma marca registrada que acompanha o ex-jogador, conhecido como Donizete Pantera. Só não fez mais porque o árbitro Margarida anulou o que seria o terceiro dele, no finalzinho da partida. Cafu, Paulo Nunes, Mauro Silva, Dunga (de pênalti) e César Alê fecharam a goleada. Chico Lins descontou.
Marcação cerrada
O Intervalo, normalmente, é o tempo disponível para o descanso. No jogo das estrelas foi assim só para o time catarinense. Foi nesse período que a equipe de Dunga sofreu a marcação mais cerrada. Bastou o árbitro apitar para imprensa e muitos fãs, munidos de câmeras fotográficas e celulares, cercarem os jogadores. Foi assim também no final do confronto. Muitos torcedores tentaram deixar as arquibancadas e descer até o campo e deram muito trabalho aos seguranças.
Fonte: clicRBS
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