sexta-feira, 27 de março de 2009

Respeitável público: Hoje é dia do Circo

O que é um Circo ?

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes categorias, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, adestramento de animais, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em uma arena circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda.

Uso de animais em circos

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows.

Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais,, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro.

Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.

Em Blumenau, desde 2004 existe uma lei que proíbe o uso de animais nos circos. Veja a lei na íntegra:

LEI 6.422 – Proíbe a utilização de animais em espetáculos de circo em Blumenau

CELIO DIAS, Presidente da Câmara Municipal de Blumenau, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 42, parágrafo sexto, da Lei Orgânica do Município de Blumenau, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga a seguinte Lei:

Art. 1º - É proibida, em toda a extensão territorial do município de Blumenau, a utilização, sob qualquer forma, em espetáculos de circo, de animais selvagens, domésticos, nativos ou exóticos.

Art. 2º - Excetua-se da proibição prevista nesta Lei, a presença de animais domésticos de estimação, desde que permaneçam em companhia de seus donos e não sejam utilizados, sob qualquer forma, nem mesmo para simples exibição ao público.

Parágrafo Único. A permissão de que trata este artigo não exime os donos dos animais de eventuais ações decorrentes do descumprimento de outras normas legais, inclusive as de caráter penal.

Art. 3º - O descumprimento do disposto nesta Lei acarretará ao infrator a aplicação cumulativa das seguintes sanções:

I - cancelamento da licença de funcionamento, se houver, e imediata interdição do local onde se realizam os espetáculos;

II – multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Parágrafo único. Havendo descumprimento da interdição será cobrada, a partir da data da mesma, multa de R$ 1.000,00 (hum mil reais) por dia de funcionamento irregular do espetáculo.

Art. 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

CÂMARA MUNICIPAL DE BLUMENAU, 08 DE MARÇO DE 2004.
CÉLIO DIAS – PRESIDENTE DA CÂMARA.

Cirque du Soleil: A revolução circense


Esqueça aquela imagem do artista mambembe, que pula de cidade em cidade, se apresentando numa tenda de lona. O circo hoje é outro.

Nada de chão coberto de serragem, arquibancada de madeira e muito menos um locutor com sotaque espanhol no picadeiro. No centro dessa (r)evolução está a trupe canadense do Cirque du Soleil (ou Circo do Sol, numa tradução livre).

Guy Laliberté, que começou sua carreira tocando acordeon, engolindo fogo e andando na corda-bamba, é o inventor da receita de sucesso. Ele se tornou referência mundial no mundo do showbusiness ao misturar circo, teatro, ópera e entretenimento de rua, embalado numa superprodução.

O sucesso é devido também à falta de diálogos nos shows, o que garante que qualquer um entenda o que se passa no palco.

E pensar que o fundador do Cirque du Soleil chegou a viver um grande dilema: concluir os estudos ou dar vazão à veia artística. Nem é preciso dizer qual opção ele escolheu.

Mas mesmo com tanto sucesso hoje, o circo não faz nenhum esforço para esconder essa sua origem pé no chão. Afinal, foi assim mesmo que ele nasceu, em 1984, em Québec, numa evolução natural do Clube dos Pernas de Pau.

Dia do Circo: 27 de Março


O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.

Seu pai havia sido dono de circo quando esse era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.

A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.

Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza.

Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.

Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.

Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.

Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.

Fontes de Pesquisa: Wikipédia, Brasil Escola, Abril, Aprablu

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1 comentário

Anônimo disse...

É Márcio, que saudades dos circos. Mas por coincidência tem um circo que estréia hoje aqui perto de casa( Na Dr Pedro Zimmermann, ao lado do Supermercado Central) e eu vou lá matar a saudade. Não é um grande circo mas para relembrar vale a pena.
Abraços

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