quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Garota de programa dá à luz em motel

Mulher teve ajuda do acompanhante para ter o bebê, que será encaminhado à adoção

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - A prostituta de 31 anos que deu à luz um menino em um motel às margens da BR-101, no Litoral Centro-Norte, na manhã de sábado, continua internada no Hospital Santa Inês. O bebê será encaminhada à doação. É o quinto filho da mulher.

De acordo com a sócia-administrativa do Motel Espigão, Vera Lúcia de Oliveira, onde ocorreu o parto, a mulher e o acompanhante só acionaram a recepção do estabelecimento depois de o bebê ter nascido, por volta das 7h. A prostituta começou a sentir as contrações durante o programa.

– Provavelmente quem fez o parto e deu os primeiros-socorros à mãe foi o acompanhante. Quando a camareira, que está grávida e já tem um filho, entrou no quarto, encontrou o bebê na cama. Ele estava roxinho, gelado e de bruços. Foi ela que enrolou ele no lençol e virou a barriguinha pra cima, para ele poder expelir as sujeirinhas e respirar tranquilamente – detalhou.

Os bombeiros encaminharam mãe e filho ao hospital. Ambos foram submetidos a exames, incluindo HIV e sífilis, que deram negativo. Assim que tiver alta, o bebê será encaminhado para um abrigo. O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar e será apresentado ao Ministério Público.

Funcionários do Conselho Tutelar conversaram com a mãe, que admitiu ser dependente de crack.

– O que mais impressiona é a negligência da mãe que estava se prostituindo em um motel no dia do nascimento da criança. Além disso, ela estava visivelmente drogada – relatou Manoel Mafra, do Conselho Tutelar.

A mãe poderá responder criminalmente por negligência. Ela não tem residência fixa e disse que entregaria o bebê à avó paterna. Os outros filhos também não vivem com ela.

Em observância ao Guia de Ética, Qualidade e Responsabilidade Social da RBS, o nome da mulher não está sendo divulgado

Fonte: Jornal de Santa Catarina

1 comentário

Francisco Castro disse...

Olá, isso é no mínimo inusitado. Pelo menos a mãe não abadonou a criança com muitas fazem.

Abraços

Francisco Castro

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