terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O que falta?

BLUMENAU - O fim do impasse que atrasou o uso de verbas federais na reconstrução do Vale do Itajaí deve agilizar as obras mais aguardadas desde a tragédia de novembro de 2008. Depois de muita discussão entre autoridades federais, estaduais e municipais, ficou decidido que o Estado será o responsável por elaborar os projetos e contratar empresas. A recuperação de rodovias, galerias pluviais, pontes e ruas ficará a cargo do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra).

É o caso da restauração da Via Expressa, considerada prioridade na reconstrução de Blumenau, segundo o prefeito João Paulo Kleinübing. Ela deverá ser contemplada com parte dos R$ 120 milhões que serão liberados pelo Ministério da Integração Nacional, atendendo a necessidades previstas em um plano de trabalho encaminhado por municípios do Vale.

– Continuo achando que o ideal seria os próprios municípios executarem as obras, mas o mais importante é que elas sejam realizadas. A principal questão agora é a definição final das obras a serem executadas, o que ainda está em andamento – disse Kleinübing.

Blumenau aguarda também a aprovação de uma série de projetos encaminhados a Brasília, totalizando R$ 80 milhões em obras, que seriam custeadas com dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A recuperação das galerias do Trevo do Sesi e da Rua 2 de Setembro faz parte do pacote.

Obras começam pelas rodovias estaduais

Segundo o consultor-executivo de Infraestrutura do Deinfra, engenheiro Nelson Picanço, dos R$ 360 milhões previstos para obras emergenciais nos municípios, R$ 71 milhões já estão sendo usados para recuperar rodovias estaduais da região, como a SC-470 e SC-486. Em seguida, será contemplada a estrutura viária das cidades, como ruas e pontes.

– Essas obras emergenciais, tão logo tenham os recursos liberados, terão o prazo de seis meses para serem concluídas – explica Picanço.

Fonte: Rafael Waltrick, no Jornal de Santa Catarina

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